15.3 Validação de Ensaios Microbiológicos

Esta análise tem por objetivo apresentar os resultados obtidos durante o estudo de validação, bem como aplicar a metodologia estatística apropriada e estabelecer as conclusões estatísticas dos dados obtidos na validação do método de Citometria de Fase Sólida aplicada ao Teste de Esterilidade do produto Cloreto de Sódio 0,9% Sol. Injetável em paralelo com o método Tradicional de filtração em membrana.

O método de Citometria de Fase Sólida, chamado de método Alternativo, é reconhecido e descrito pela Farmacopéia Européia 7ª edição. Este método utiliza filtração em mebrana para separar potenciais contaminantes microbianos de amostras filtráveis, marcando então as células capturadas. Um detector a laser é utilizado para escanear a superfície da membrana e o número de células marcadas é registrado. Os resultados do método alternativo são obtidos rapidamente, entre 3 e 9 horas após a preparação da amostra.

Como método farmacopéico tradicional e padrão foi considerado o método descrito na Farmacopéia Brasileira 5ª edição. Este método utiliza filtração em membrana em sistema convencional (copo de filtração), a utilização deste método exige a realização de controles de esterilidade e efetividade dos meios de cultura utilizados. Os resultados do método tradicional são obtidos em 14 dias após a preparação da amostra, pois é necessário um período de incubação de 14 dias.

A validação foi realizada conforme orientação do Plano PMV 052/13 e Protocolo PMV 052/13 PMA-MB-PR-001 e deve garantir, através de estudos experimentais, que o método avaliado (Alternativo) atenda às exigências das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados (ANVISA).

Serão validados os seguintes parâmetros:

Equivalência: Avaliar a similaridade entre os métodos;

Limite de detecção: Menor quantidade de micro-organismos presentes na amostra, que consegue ser detectada sob condições experimentais estabelecidas;

Repetibilidade: É o grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas de um mesmo mensurando, efetuadas sob as mesmas condições de medição, chamadas de condições de repetibilidade;

Robustez: Consiste em medir a capacidade do método apresentar resultados similares quando submetido a pequenas alterações intencionais.

Para avaliar os parâmetros realizamos um experimento completamente aleatorizado com quatro níveis de contaminação (0,5 UFC/mL, 2 UFC/mL, 5 UFC/mL e 50 UFC/mL), dois métodos de detecção (Alternativo e Tradicional), oito microrganismos, três lotes de produto e sete repetições em cada combinação. Aqui, devemos considerar todos os microrganismos (apresentados abaixo) e lotes como um único conjunto de dados. Os microrganismos considerados são:

A. brasiliensis;

B. subtilis;

C. albicans;

C. sporogenes;

P. aeruginosa;

S. aureus;

M. luteus;

S. epidermides.

Neste caso temos oito microrganismos, três lotes de produto e sete repetições em cada combinação ($8 \ast 3 \ast 7=168$), o que resultou em um tamanho amostral de 168 testes para cada combinação (contaminação versus método).

Definições

Estéril ou Esterilidade: refere-se a uma amostra na qual não foi detectada a presença de microrganismos;

Positivo ou Positivação: refere-se a uma amostra na qual foi detectada a presença de microrganismos.

3.1 - Equivalência

Na análise da equivalência, temos como objetivo avaliar a similaridade entre os métodos Tradicional e Alternativo. Para isto, utilizamos a regressão logística, uma técnica amplamente aplicada na análise de dados binários. No caso deste estudo, temos como variável resposta a “positivação'' ou “esterilidade'' da amostra. Portanto, esta variável resposta assume apenas dois valores, fato que impossibilita a aplicação de métodos tradicionais de regressão. Por outro lado, temos como variáveis independentes, o Método (Tradicional/Alternativo) e a Contaminação (UFC/mL). Assim, aplicamos a regressão logística com uma variável independente contínua (Contaminação) e uma variável independente categórica (Método), com o interesse em testar as seguintes hipóteses:

$$ \begin{cases} H_0: \hbox{Os métodos são equivalentes} \cr H_1: \hbox{Os métodos não são equivalentes.} \end{cases}$$

Na tabela abaixo, apresentamos um resumo dos dados para os diferentes métodos e níveis de contaminação.

Método Contaminação Tamanho da Amostra Positivação Proporção
Alternativo 0,5 168 103 61,3%
Alternativo 2 168 133 79,2%
Alternativo 5 168 166 98,8%
Alternativo 50 168 168 100%
Tradicional 0,5 168 71 42,3%
Tradicional 2 168 99 58,9%
Tradicional 5 168 142 84,5%
Tradicional 50 168 168 100%

Tabela 15.2.1: Resumo dos resultados.

Temos uma amostra de 1344 observações independentes da terna $ (x_i,m_i,y_i),i=1,\dots,n, $ no qual

  • $ x_i $: é o valor da variável explicativa (método, contaminação);
  • $ m_i $: é a quantidade de replicatas (número de ensaios);
  • $ y_i $: é o número de replicatas detectadas (positivações) com microrganismos em replicatas;
  • n: é o total de combinações.

Com isso, assumimos que a variável resposta tem distribuição de probabilidade binomial tal que:

$$P[Y_i=y_i]=\binom{m_i}{y_i}\pi_i^{y_i}(1-\pi_i)^{m_i-y_i}.$$

Para adequarmos a resposta média ao modelo linear usamos a função de ligação:

$$\pi_i=\pi(\hbox{Método}_i,\hbox{Contaminação}_i)=\frac{e^{\beta_0+\beta_1\hbox{Método}_i+\beta_2\hbox{Contaminação}_i}}{1+e^{\beta_0+\beta_1\hbox{Método}_i+\beta_2\hbox{Contaminação}_i}},,i=1,\ldots,n,$$

Que representa a probabilidade de positivação. Reescrevendo a equação obtemos:

$$g(X)=g(\hbox{Método}_i,\hbox{Contaminação}_i)=\ln\left(\frac{\pi_i}{1-\pi_i}\right)=\beta_0+\beta_1\hbox{Método}_i+\beta_2\hbox{Contaminação}_i. \tag{1}$$

em que:

$ g(\hbox{Método}_i,\hbox{Contaminação}_i) $ é a resposta (função de odds);

$ \hbox{Método}_i $ é a variável referente ao método (Tradicional: 1 ou Rápido: 0);

$ \hbox{Contaminação}_i $ é a variável referente à contaminação (medida em UFC);

$ \beta_0,\beta_1 $ e $ \beta_2 $ são os parâmetros do modelo.

Para estimarmos os parâmetros $ \beta_0,\beta_1 $ e $ \beta_2 $ utilizamos o método da máxima verossimilhança. De forma geral, o método de máxima verossimilhança nos fornece valores para os parâmetros desconhecidos que maximizam a probabilidade de se obter determinado conjunto de dados (probabilidade de positivação). Assumindo que $ (x_0,m_0,y_0 ), $$ \dots, $$ (x_n,m_n,y_n ), $ são independentes, a função de verossimilhança é dada por:

$$P\left[ Y_1=y_1,\ldots,y_n|\beta_0,\beta_1\right]=\prod_{i=1}^n\binom{m_i}{y_i}\pi_i^{y_i}(1-\pi_i)^{m_i-y_i}$$

Assim, aplicando o logaritmo ($ \ln $) em ambos os lados da expressão anterior e usando a equação (1) obtemos a função de verossimilhança da seguinte forma:

$$L~(\beta_0,\beta_1,\beta_2|(x_i;m_i;y_i))=\sum^n_{i=1} y_i ~\beta_0 + \beta_1 \hbox{Método}_i + \beta_2 \hbox{Contaminação}_i$$ $$- \sum^n_{i=1} m_i \ln(1+e^{\beta_0+\beta_1 \hbox{Método}_i + \beta_2 \hbox{Contaminação}_i})$$

Os estimadores de máxima verossimilhança para os parâmetros $ \beta_0,\beta_1 $ e $ \beta_2 $ são os valores $ \hat{\beta}_0,\hat{\beta}_1 $ e $ \hat{\beta}_2 $ que maximizam a função de verossimilhança.

Após estimarmos os coeficientes, temos interesse em assegurar a significância das variáveis no modelo. Isto geralmente envolve formulação e teste de uma hipótese estatística para determinar se a variável independente no modelo é significativamente relacionada com a variável resposta. Assim, afim de testarmos as hipóteses utilizamos o teste de Wald. O teste de Wald é obtido por comparação entre a estimativa de máxima verossimilhança do parâmetro ($ \hat{\beta}_j $) e a estimativa de seu erro padrão. A razão resultante, sob a hipótese $ H_0:\beta_j=0 $ tem distribuição normal padrão. Assim, vamos considerar a seguinte hipótese:

$$\begin{cases} H_0: \beta_j = 0 \cr H_1: \beta_j \neq 0 \end{cases} $$

A estatística do teste Wald para a regressão logística é

$$W_0=\frac{\hat{\beta}_0}{\widehat{DP}(\hat{\beta}_0)}=\frac{0,30837}{0,13992}=2,20384$$

$$W_1=\frac{\hat{\beta}_1}{\widehat{DP}(\hat{\beta}_1)}=\frac{0,53831}{0,05065}=10,6284$$

$$W_2=\frac{\hat{\beta}_2}{\widehat{DP}(\hat{\beta}_2)}=\frac{-1,02498}{0,15575}=-6,58086$$

O p-valor é definido como $ P(|Z|> |W_j|) $, sendo que Z denota a variável aleatória da distribuição normal padrão.

Para o intercepto

$ {p-valor}=P(|Z|> 2,20384) = 0,0275 $

Para a contaminação

$ {p-valor}=P(|Z|> 10,6284) = 0,000 $

Para o método

$ {p-valor}=P(|Z|> -6,58086) = 0,000 $

As estimativas dos parâmetros, respectivos desvios padrão e o teste de Wald para análise da significância dos parâmetros são apresentados abaixo.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.1.2: Estimativa dos parâmetros.

Na regressão logística há três parâmetros. O parâmetro “Método Trad'', compara a capacidade de positivação do método tradicional com a capacidade de positivação do método alternativo (considerado baseline), para os quatro níveis de contaminação analisados. Como o p-valor associado a este parâmetro é desprezível, detectamos diferença significativa entre os métodos com relação à capacidade de positivação. Além disso, dado que o valor do parâmetro é negativo (-1,02), concluimos que o método alternativo tem uma capacidade de positivação maior que o método tradicional. O terceiro parâmetro “Contaminação'' refere-se ao impacto da contaminação na capacidade de positivação dos métodos. Obviamente que quanto maior a contaminação maior a capacidade de positivação de ambos os métodos (valor do parâmetro positivo de 0,54 com p-valor desprezível). O gráfico abaixo ilustra estes resultados, no qual a capacidade de positivação dos métodos pode ser comparada. Observamos que para níveis de contaminação baixos, o método alternativo apresenta índices de positivação muito melhores que o método tradicional, enquanto que para níveis altos de contaminação os índices de positivação são similares.

(imagem em falta)

Figura 5.4.1.1: Equivalência.

Em resumo, considerando todos os microrganismos, o método alternativo apresentou uma probabilidade de positivação significativamente maior que o método tradicional, principalmente em baixos níveis de contaminação. Desta forma, os métodos são considerados equivalentes.

3.2 - Limite de detecção

Na análise do limite de detecção, temos como objetivo determinar a menor quantidade de microrganismos presentes na amostra, que consegue ser detectada sob condições experimentais estabelecidas. Para isto, utilizamos a regressão logística, uma técnica amplamente aplicada na análise de dados binários. No caso deste estudo, temos como variável resposta a “positivação'' ou “esterilidade'' da amostra. Portanto, esta variável resposta assume apenas dois valores, fato que impossibilita a aplicação de métodos tradicionais de regressão. Aqui, utilizamos um modelo de regressão logística para cada método, com variável independente o nível de contaminação (UFC/mL). Como temos interesse na relação entre o nível de contaminação (UFC/mL) e a probabilidade de positivação, optamos por estabelecer dois modelos (um para cada método).

Método Alternativo

Aqui, devemos considerar todos os microrganismos e lotes como um único conjunto de dados. Abaixo, apresentamos um resumo dos dados para os diferentes métodos e níveis de contaminação.

Método Contaminação Tamanho da Amostra Positivação Proporção
Alternativo 0,5 168 103 61,3%
Alternativo 2 168 133 79,2%
Alternativo 5 168 166 98,8%
Alternativo 50 168 168 100%

Tabela 5.4.2.1: Resumo dos resultados.

Temos uma amostra de 672 observações independentes da terna $ (x_i,m_i,y_i ),i=1,\dots,n, $ no qual

  • $ x_i $: é o valor da variável explicativa (contaminação);
  • $ m_i $: é a quantidade de replicatas (número de ensaios);
  • $ y_i $: é o número de replicatas detectadas (positivações) com microrganismos em replicatas;
  • n: é o total de combinações.

Com isso, assumimos que a variável resposta tem distribuição de probabilidade binomial tal que:

$$P[Y_i=y_i]=\binom{m_i}{y_i}\pi_i^{y_i}(1-\pi_i)^{m_i-y_i}.$$

Para adequarmos a resposta média ao modelo linear usamos a função de ligação:

$$\pi_i=\pi(\hbox{Contaminação}_i)=\frac{e^{\beta_0+\beta_1\hbox{Contaminação}_i}}{1+e^{\beta_0+\beta_1\hbox{Contaminação}_i}},, i=1,\ldots,n,$$

Que representa a probabilidade de positivação. Reescrevendo a equação obtemos:

$$g(X)=g(\hbox{Contaminação}_i)=\ln \left(\frac{\pi_i}{1-\pi_i}\right)=\beta_0+\beta_1\hbox{Contaminação}_i.\quad\quad (1)$$

em que:

$ g(\hbox{Contaminação}_i) $ é a resposta (função de odds);

$ \hbox{Contaminação}_i $ é a variável referente à contaminação (medida em UFC);

$ \beta_0 $ e $ \beta_1 $ são os parâmetros do modelo.

Para estimarmos os parâmetros $ \beta_0 $ e $ \beta_1 $ utilizamos o método da máxima verossimilhança. De forma geral, o método de máxima verossimilhança nos fornece valores para os parâmetros desconhecidos que maximizam a probabilidade de se obter determinado conjunto de dados (probabilidade de positivação). Assumimos que $ (x_0,m_0,y_0 ), $$ \dots, $$ (x_n,m_n,y_n ), $ são independentes, assim, a função de verossimilhança é dada por:

$$P \left[ Y_1=y_1,\ldots,y_n|\beta_0,\beta_1\right]=\prod_{i=1}^n\binom{m_i}{y_i}\pi_i^{y_i}(1-\pi_i)^{m_i-y_i}$$

Assim, aplicando o logaritmo ($ \ln $) em ambos os lados da expressão anterior e usando a equação (1) obtemos a função de verossimilhança da seguinte forma:

$$L~(\beta_0,\beta_1,\beta_2|(x_i;m_i;y_i)=\sum^n_{i=1} y_i~\beta_0+\beta_1\hbox{Contaminação}_i.-\sum^n_{i=1}m_i,\ln(1+e^{\beta_0+\beta_1\hbox{Contaminação}_i})$$

Os estimadores de máxima verossimilhança para os parâmetros $ \beta_0 $ e $ \beta_1 $ são os valores $ \hat{\beta}_0 $ e $ \hat{\beta}_1 $ que maximizam a função de verossimilhança. Após obtermos as estimativas dos parâmetros do modelo podemos calcular as probabilidades ajustadas:

$$\hbox{Probabilidades Ajustadas}=\widehat{\pi}_i=\frac{e^{\widehat{g}(x_i)}}{1+e^{\widehat{g}(x_i)}},\quad\ i=1,\dots,n$$

em que

$$\hat{g}(X_i)=\hat{\beta}_0+\beta_1\hbox{Contaminação}_i\quad\hbox{(Estimador Logito)}$$

Após estimarmos os coeficientes, temos interesse em assegurar a significância das variáveis no modelo. Isto geralmente envolve formulação e teste de uma hipótese estatística para determinar se a variável independente no modelo é significativamente relacionada com a variável resposta. Assim, afim de testarmos as hipóteses utilizamos o teste de Wald. O teste de Wald é obtido por comparação entre a estimativa de máxima verossimilhança do parâmetro ($ \hat{\beta}_j $) e a estimativa de seu erro padrão. A razão resultante, sob a hipótese $H_0:\beta_j=0 $ tem distribuição normal padrão. Assim, vamos considerar a seguinte hipótese:

$$\begin{cases} H_0: \beta_j = 0 \cr H_1: \beta_j \neq 0 \end{cases} $$

A estatística do teste Wald para a regressão logística é

$$W_0=\frac{\hat{\beta}_0}{\widehat{DP}(\hat{\beta}_0)}=\frac{-0,00248}{0,18215}=-0,01362$$

$$W_1=\frac{\hat{\beta}_1}{\widehat{DP}(\hat{\beta}_1)}=\frac{0,76258}{0,10738}=7,10181$$

O p-valor é definido como $ P(|Z|> |W_j|) $, sendo que Z denota a variável aleatória da distribuição normal padrão.

Para o intercepto

$ {p-valor}=P(|Z|> -0,01362) = 0,989 $

Para a contaminação

$ {p-valor}=P(|Z|> 7,10181) = 0,000 $

As estimativas dos parâmetros, respectivos desvios padrão e o teste de Wald para análise da significância dos parâmetros são apresentados abaixo.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.2: Estimativa dos parâmetros.

A partir do modelo da regressão logística estimado para os dados, obtemos estimativas para a probabilidade de positivação em diferentes níveis de contaminação. Os resultados estão apresentados na Tabela 5.4.2.3. Com isso, definimos o limite de detecção como o nível de contaminação para o qual a probabilidade de positivação estimada esteja em 95 %.

A seguir, calculamos o limite de detecção para o método Alternativo.

O procedimento para detectar a contaminação do limite de detecção é realizada à partir dos seguintes passos. À partir das estimativas dos parâmetros do modelos obtemos a equação (1) . O próximo passo é inverter essa equação e com isso obtemos:

$ \hbox{Limite de Detecção}=\dfrac{1}{\widehat{\beta}_1}\left[\ln \left(\frac {\pi_i} {1 - \pi_i}\right)-\widehat{\beta}_0\right]=\dfrac{1}{0,76}\left[\ln \left(\frac{0,95}{1 - 0,95}\right)-(-0,002)\right]=3,87~\hbox{UFC/mL} $

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.3: Probabilidade de positivação do método Alternativo.

(imagem em falta)

Figura 5.4.2.1: Limite de detecção do método Alternativo.

A seguir, medimos a qualidade do ajuste do modelo, para isto, usamos o teste de Pearson. Dos resultados obtidos, temos que o modelo está bem ajustado (p-valor$ = $0,36) ao nível de significância de 5%.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.4: Qualidade do ajuste do modelo (Teste de Pearson).

Também medimos a qualidade do ajuste por meio do teste de Deviance. Dos resultados obtidos, tem-se que o modelo está bem ajustado (p-valor$ = $0,34) ao nível de significância de 5%.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.5: Qualidade do ajuste do modelo (Teste de Deviance).

Tradicional

Abaixo apresentamos um resumo dos dados para os diferentes métodos e níveis de contaminação.

Método Contaminação Tamanho da Amostra Positivação Proporção
Tradicional 0,5 168 71 42,3%
Tradicional 2 168 99 58,9%
Tradicional 5 168 142 84,5%
Tradicional 50 168 168 100%

Tabela 5.4.2.6: Resumo dos resultados.

Análogo aos procedimentos realizados para o método alternativo estimamos os parâmetros associados ao modelo de regressão binária com função de ligação logística a partir do método da máxima verossimilhança. As estimativas dos parâmetros, respectivos desvios padrão e o teste de Wald para análise da significância dos parâmetros são apresentados abaixo.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.7: Estimativa dos parâmetros.

A partir do modelo da regressão logística estimado para os dados, obtemos estimativas para a probabilidade de positivação em diferentes níveis de contaminação. Os resultados estão apresentados na Tabela 5.4.2.8. Com isso, definimos o limite de detecção como o nível de contaminação para o qual a probabilidade de positivação estimada esteja em 95 %.

A seguir, vamos calcular o limite de detecção para o método Tradicional.

O procedimento para detectar a contaminação do limite de detecção é análogo ao anterior.

$ \hbox{Limite de Detecção}amp;=amp;\dfrac{1}{\widehat{\beta}_1}\left[\ln \left(\frac {\pi_i} {1 - \pi_i}\right)-\widehat{\beta}_0\right]=\dfrac{1}{0,45}\left[\ln \left(\frac{0,95}{1 - 0,95}\right)-(-0,53)\right]=7,79~\hbox{UFC/mL} $

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.8: Probabilidade de positivação do método Tradicional.

(imagem em falta)

Figura 5.4.2.2: Limite de detecção do método Tradicional.

A seguir, medimos a qualidade do ajuste do modelo, para isto, usamos o teste de Pearson. Dos resultados obtidos, temos que o modelo está bem ajustado (p-valor$ = $0,99) ao nível de significância de 5%.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.9: Qualidade do ajuste do modelo (Teste de Pearson).

Também medimos a qualidade do ajuste por meio do teste de Deviance. Dos resultados obtidos, tem-se que o modelo está bem ajustado (p-valor$ = $0,99) ao nível de significância de 5%.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.2.10: Qualidade do ajuste do modelo (Teste de Deviance).

3.3 - Repetibilidade

Para avaliar a repetibilidade, comparamos os métodos Alternativo e Tradicional através do teste qui-quadrado de homogeneidade, uma técnica amplamente utilizada na estatística para tratar dados categorizados disposto em uma tabela cruzada. No caso deste estudo, temos como variável resposta a “positivação'' ou “esterilidade'' da amostra e duas populações correspondentes aos métodos de ensaio (Alternativo e Tradicional).

Nas tabelas 5.4.3.1 e 5.4.3.2, apresentamos um resumo dos dados para os diferentes métodos, dispostos em uma tabela cruzada.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.3.1: Tabela cruzada dos dados.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.3.2: Proporções dos dados.

Para obter a estátistica do teste qui-quadrado de homogeneidade, é preciso calcular antes as frequências esperadas e os valores observados.

Agora calculamos as frequências esperadas

$$E_{ij}=n~\dfrac{n_{i.}}{n}~\dfrac{n_{.j}}{n}=\dfrac{n_{i.}~n_{.j}}{n}~~~\begin{array}{c}i=1,2 \cr j=1,2 \end{array} $$

$$E_{11}=\cfrac{672*294}{1344}=147$$

$$E_{12}=\cfrac{672*1050}{1344}=525$$

$$E_{21}=\cfrac{672*294}{1344}=147$$

$$E_{22}=\cfrac{672*1050}{1344}=525$$

Montamos uma tabela das frequências esperadas:

Estéril Positivo
Alternativo 147 525
Tradicional 147 525

Tabela 5.4.3.3: Frequências Esperadas.

Agora calculamos os valores padronizados com Correção de Yates:

$$Q^2_{ij}=\dfrac{\left(|O_{ij}-E_{ij}|-\frac{1}{2} \right)^2}{E_{ij}} \begin{array}{c} i=1,2 \cr j=1,2 \end{array} $$

$$Q^2_{11}=\cfrac{(|102-147|-\cfrac{1}{2})^2}{147}=13,471$$

$$Q^2_{12}=\cfrac{(|570-525|-\cfrac{1}{2})^2}{525}=3,771$$

$$Q^2_{21}=\cfrac{(|192-147|-\cfrac{1}{2})^2}{147}=13,471$$

$$Q^2_{22}=\cfrac{(|480-525|-\cfrac{1}{2})^2}{525}=3,771 $$

Estéril Positivo
Alternativo 13,471 3,771
Tradicional 13,471 3,771

Tabela 5.4.3.4: Valores de $ Q^2 $ no ponto $ (i,j) $.

Com isso,

$ Q^2_{obs}=\sum^r_{i=1}\sum^c_{j=1}\cfrac{(|O_{ij}-E_{ij}|-\cfrac{1}{2})^2}{E_{ij}}=13,471+3,771+13,471+3,771= 34,486 $

$ {p-valor}=P[34,486>\chi^2_{(2-1)(2-1)}|H_0]=4,29E^{-09}) $

A seguir, apresentamos os resultados do teste qui-quadrado de homogeneidade obtidos utilizando o Action. Inicialmente, apresentamos o valor da estatística qui-quadrado, os graus de liberdade e o valor descritivo do teste (P-valor). Observamos que o P-valor é desprezível $ (4,29 \times 10^{-09}) $, com isso detectamos diferença significativa entre os dois métodos ao nível de significância de 5%.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.3.5: Resultados teste qui-quadrado.

3.4 - Robustez

A robustez do método Alternativo foi avaliada em relação a dois fatores críticos:

  • Tempo de espera da leitura da membrana pelo equipamento ChenScan RDI após o preparo;
  • Volume da solução de pré-marcação.

Para os experimentos de robustez, utilizamos o nível de contaminação determinado pelo estudo do limite de detecção com os micro-organismos padrão, que é de 2 UFC/mL.

Neste estudo, avaliamos a influência dos fatores (Tempo de espera da leitura da membrana pelo equipamento ChenScan RDI após o preparo e Volume da solução de pré-marcação) no resultado do método Alternativo, para tal, utilizamos um teste qui-quadrado de homogeneidade dos fatores.

Tempo de espera da leitura da membrana pelo equipamento ChenScan RDI após o preparo

Para avaliar o impacto no tempo da 1ª incubação utilizamos quatro micro-organismos (S. aureus, P. aeruginosa, B.subtilis e A. brasilienses) e um lote de produto e sete replicatas cada.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.1: Resultados robustez para o tempo de espera.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.2: Proporção dos resultados robustez para o tempo de espera.

Para obter a estátistica do teste qui-quadrado de homogeneidade, é preciso calcular antes as frequências esperadas e os valores observados.

Agora calculamos as frequências esperadas

$$E_{ij}=n~\dfrac{n_{i.}}{n}~\dfrac{n_{.j}}{n}=\dfrac{n_{i.}~n_{.j}}{n}~~~\begin{array}{c} i=1,2 \cr j=1,2,3 \end{array} $$

$$E_{11}=\cfrac{28*35}{84}=11,66$$

$$E_{12}=\cfrac{28*35}{84}=11,66$$

$$E_{13}=\cfrac{28*35}{84}=11,66$$

$$E_{21}=\cfrac{28*49}{84}=16,33$$

$$E_{22}=\cfrac{28*49}{84}=16,33$$

$$E_{23}=\cfrac{28*49}{84}=16,33$$

Montamos uma tabela das frequências esperadas

Estéril Positivo
5 11,66 16,33
7 11,66 16,33
20 11,66 16,33

Tabela 5.4.4.3: Frequências Esperadas.

Agora calculamos os valores padronizados

$$Q^2_{ij}=\dfrac{(O_{ij}-E_{ij})^2}{E_{ij}}~~~\begin{array}{c}i=1,2 \cr j=1,2,3 \end{array} $$

$$Q^2_{11}=\cfrac{(11,66-5)^2}{11,66}=3,809$$

$$Q^2_{12}=\cfrac{(11,66-10)^2}{11,66}=0,238$$

$$Q^2_{13}=\cfrac{(11,66-20)^2}{11,66}=5,952$$

$$Q^2_{21}=\cfrac{(16,33-23)^2}{16,33}=2,721$$

$$Q^2_{22}=\cfrac{(16,33-18)^2}{16,33}=0,170$$

$$Q^2_{23}=\cfrac{(16,33-8)^2}{16,33}=4,251$$

Estéril Positivo
5 3,809 2,721
7 0,238 0,170
20 5,952 4,251

Tabela 5.4.4.4: Valores de $ Q^2 $ no ponto $ (i,j) $.

Com isso,

$ Q^2_{obs}=\sum^r_{i=1}\sum^c_{j=1}\cfrac{(O_{ij}-E_{ij})^2}{E_{ij}}=3,809+0,238+5,952+2,721+0,170+4,251=17,142 $

$${p-valor}=P[17,142> \chi^2_{(3-1)(2-1)}|H_0]=0,00018$$

A seguir, apresentamos os resultados do teste qui-quadrado de homogeneidade obtidos utilizando o Action. Inicialmente, apresentamos o valor da estatística qui-quadrado, os graus de liberdade e o valor descritivo do teste (P-valor).

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.5: Resultados teste do qui-quadrado para variação no tempo de espera.

Como o P-valor é baixo ($ 0,00018 $, ver Tabela 5.4.4.5), detectamos diferença significativa entre os tempos de espera ao nível de significância de $ 5%. $

Volume da solução de pré-marcação

Para avaliar o impacto no volume da solução de pré-marcação, utilizamos quatro micro-organismos (S. aureus, P. aeruginosa, B.subtilis e A. brasilienses) e um lote de produto e sete replicatas cada.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.7: Resultados robustez para o volume da solução de pré-marcação.

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.8: Proporção dos resultados robustez para o volume da solução de pré-marcação.

Para obter a estátistica do teste qui-quadrado de homogeneidade, é preciso calcular antes as frequências esperadas e os valores observados.

Agora calculamos as frequências esperadas

$$E_{ij}=n~\cfrac{n_{i.}}{n}~\cfrac{n_{.j}}{n}=\cfrac{n_{i.}~n_{.j}}{n}~~~\begin{array}{c}i=1,2 \cr j=1,2,3 \end{array} $$

$$E_{11}=\cfrac{28*15}{84}=5$$

$$E_{12}=\cfrac{28*15}{84}=5$$

$$E_{13}=\cfrac{28*15}{84}=5$$

$$E_{21}=\cfrac{28*69}{84}=23$$

$$E_{22}=\cfrac{28*69}{84}=23$$

$$E_{23}=\cfrac{28*69}{84}=23$$

Montamos uma tabela das frequências esperadas

Estéril Positivo
530 5 23
550 5 23
570 5 23

Tabela 5.4.4.9: Frequências Esperadas.

Agora calculamos os valores padronizados

$$Q^2_{ij}=\cfrac{(O_{ij}-E_{ij})^2}{E_{ij}}~~~\begin{array}{c}i=1,2 \cr j=1,2,3\end{array} $$

$$Q^2_{11}=\cfrac{(5-4)^2}{5}=0,2$$

$$Q^2_{12}=\cfrac{(5-5)^2}{5}=0$$

$$Q^2_{13}=\cfrac{(5-6)^2}{5}=0,2$$

$$Q^2_{21}=\cfrac{(23-24)^2}{23}=0,043$$

$$Q^2_{22}=\cfrac{(23-23)^2}{23}=0$$

$$Q^2_{23}=\cfrac{(23-8)^2}{22}=0,043$$

Estéril Positivo
530 0,2 0,043
550 0 0
570 0,2 0,043

Tabela 5.4.4.10: Valores de $ Q^2 $ no ponto $ (i,j) $.

Com isso,

$ Q^2_{obs}=\sum^r_{i=1}\sum^c_{j=1}\cfrac{(O_{ij}-E_{ij})^2}{E_{ij}}=0,2+0+0,2+0,043+0+0,043=0,487 $

$${p-valor}=P[0,487> \chi^2_{(3-1)(2-1)}|H_0]=0,783$$

A seguir, apresentamos os resultados do teste qui-quadrado de homogeneidade. Inicialmente, apresentamos o valor da estatística qui-quadrado, os graus de liberdade e o valor descritivo do teste (P-valor).

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.11: Resultados teste do qui-quadrado para variação no Volume da solução de pré-marcação.

Como o P-valor é alto ($ 78\char37 $, ver Tabela 5.4.4.11), não detectamos diferença significativa entre os volumes da solução de pré-marcação ao nível de significância de $ 5\char37 $, o que significa que o método é robusto em relação ao volume da solução (530, 550 e 570).

3.4.1 - Robustez via Regressão Logística

Tempo de espera da leitura da membrana pelo equipamento ChenScan RDI após o preparo

Como detectamos diferença significativa através do teste qui-quadrado de homogeneidade, fizemos um estudo mais detalhado para comparar os níveis relativos ao tempo de espera da leitura da membrana pelo equipamento ChenScan RDI após o preparo. Para isto utilizamos a regressão logística com variável resposta binária (Positivo ou Estéril) e variável independente categórica dada pelo tempo de espera da leitura da membrana pelo equipamento ChenScan RDI após o preparo (5, 7 e 20 minutos).

(imagem em falta)

Tabela 5.4.4.1.1: Estimativa dos parâmetros.

A partir dos resultados da tabela 5.4.4.6 , concluimos que não existe diferença significativa entre os tempos de 5 e 7 minutos, mas existe diferença significativa entre os tempos de 5 e 20 minutos. Portanto o método é considerado robusto para o tempo de espero na faixa de 5 a 7 minutos.

3.5 - Teste de não inferioridade

Os testes de não inferioridade são testes de hipóteses nos quais as hipóteses nula e alternativa são organizadas para testar se um procedimento é quase tão bom (ou não muito pior) do que o procedimento referência (ou compendial). Neste caso, tem-se interesse em mostrar que uma nova metodologia (mais rápida e barata) é quase tão “boa” quanto a metodologia compendial.

Esta seção está baseada na norma United States Pharmacopeia, em que define a hipótese de não-inferioridade como a proporção de resultados positivos para o procedimento alternativo $ (P_A) $ menos a proporção de resultados positivos para o procedimento tradicional $ (P_C) $, em relação a uma margem de tolerância de não inferioridade $ \Delta ~(>0) $. A hipótese de não inferioridade é dada por:

$$H_0 : P_A - P_C \leq - \Delta \quad \hbox{e} \quad H_1: P_A - P_C > - \Delta$$

Assim, conclui-se em favor da não inferioridade se rejeita-se a hipótese $ H_0 $. Conforme sugerido pela USP, utiliza-se $ \Delta = 0,2 $. A Tabela 3.5.1 apresenta a descrição dos parâmetros utilizados para o cálculo do teste de não inferioridade, segundo a United States Pharmacopeia.

Descrição dos Parâmetros (USP 38):

$ N_A $ Tamanho da Amostra do Método Alternativo
$ N_C $ Tamanho da Amostra do Método Tradicional
$ X_A $ Amostra Alternativa
$ X_C $ Amostra Tradicional
$ P_A $ Proporção para o Método Alternativo
$ P_C $ Proporção para o Método Tradicional
$ \hat{P_A} $ $ \cfrac{X_A}{N_A} $
$ \hat{P_C} $ $ \cfrac{X_C}{N_C} $
$ \theta $ $ \cfrac{N_C}{N_A} = 1 $
$ R $ $ \cfrac{P_C - \Delta}{P_C} $
$ a $ $ 1 + \theta = 2 $
$ b $ $ -\left[ R (1 + \theta \hat{P_C}) + \theta + \hat{P_A}\right] $
$ c $ $ R (\hat{P_A} + \theta \hat{P_C}) $
$ \tilde{P_A} $ $ \cfrac{ \left[- b - \sqrt{b^2 - 4 a c} \right]}{2a} $
$ \tilde{P_C} $ $ \cfrac{\tilde{P_A}}{R} $
$ V $ $ \cfrac{\tilde{P_A} (1 - \tilde{P_A})}{N_a} + (R)^2\cfrac{\tilde{P_C}(1 - \tilde{P_C})}{N_C} $
$ Z $ $ \cfrac{(\hat{P_A} - R \hat{P_C})}{\sqrt{V}} $

Tabela 3.5.1: Descrição dos parâmetros.

B. subtilis

Para cada microrganismo padrão, avaliou-se o parâmetro de não inferioridade através do seguinte experimento:

  • Em amostras preparadas em um nível de contaminação intermediário (2 UFC), no qual o procedimento tradicional positiva em torno de $ 50 \char37 $ a $ 75 \char37 $, analisou-se $ 75 $ amostras de cada microorganismo. Este tamanho de amostra $ (75) $ foi determinado de tal forma que o teste de não inferioridade apresente aproximadamente $ 80 \char37 $ de poder.

A seguir, apresenta-se os resultados para cada microrganismo, sendo que os parâmetros utilizados para os cálculos são apresentados na tabela 3.5.1.

Norma United States Pharmacopeia (USP 38):

Amostra:

$ N $ 75
$ X_A $ 74
$ X_C $ 37

Proporções Estimadas:

$ \hat{P_A} $ 0,9867
$ \hat{P_C} $ 0,4933

Proporções:

$ P_A $ 0,5
$ P_C $ 0,7

Parâmetros do Teste

$ \theta $ 1
$ a $ 2
$ R $ 0,714285714
$ b $ -3,0533
$ c $ 1,05714
$ \tilde{P_A} $ 0,5307
$ \tilde{P_C} $ 0,74301
$ V $ 0,004619
$ \sqrt{V} $ 0,067968
$ \hat{P_A} - R \hat{P_C} $ 0,63428
$ Z $ 9,33209

Critério de Rejeição:

$ \alpha $ 0,05
$ Z_{\alpha} $ 1,64
$ Z \geq Z_{\alpha} $ Não Inferior

Intervalo de confiança unilateral:

$ P_A - P_C \geq ~ $ 0,3962

Como $ Z\geq Z_{\alpha} $, conclui-se pela não inferioridade do procedimento alternativo em relação ao procedimento tradicional para o microrganismo B. subtilis.

A seguir, apresenta-se os resultados obtidos por meio do software Action.

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